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Ministério Público acompanha apurações do caso da Marília Mendonça.

Por Flavia Almeida

Foto: Randes Filho/ Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar as apurações do caso da queda do avião bimotor que resultou na morte da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas, no último dia 05 de novembro. O órgão também pediu para ser acionado se constatado algum indício de risco à segurança do tráfego aéreo.

De acordo com o MPF, o procedimento, que não tem caráter de investigação cível nem criminal, foi estabelecido no dia seguinte à queda do bimotor PT-ONJ, King Air, em Caratinga, no interior de Minas Gerais. O MPF ainda enviou ofício ao 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA) requisitando o encaminhamento do relatório final do acidente. Somente em posse do documento o órgão vai analisar a necessidade de adoção de novas medidas cabíveis.

Também foi requisitado que, caso constatado algum elemento que confirme riscos à segurança do tráfego aéreo, tal fato seja comunicado imediatamente ao MPF antes mesmo da conclusão das investigações. O procedimento corre sob sigilo.

O avião teria colidido com um cabo de energia antes de cair. Segundo o empresário Aníbal Martins Julião Júnior, dono do terreno onde o avião se precipitou, logo após o choque, o bimotor perdeu o controle.

Um pedaço de cabo foi encontrado enrolado à hélice de um dos dois motores do avião pela Polícia Civil de Caratinga (MG). O material foi recolhido para perícia. Os destroços e os motores também serão submetidos a análises por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

A apuração remonta desde a saída do aeródromo de Goiânia até o “o momento do impacto’’, segundo disse o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno ao podcast da Força Aérea Brasileira (FAB). Como a aeronave não tinha caixa-preta, o GPS e os celulares recolhidos no local são alguns dos elementos fundamentais para o trabalho.

Fonte: ofuxico.com.br

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